Pois é!... Às vezes o que eu penso é também o que eu faço…
Factores que favorecem uma simbiose (quase) perfeita

António Ribeiro e Isabel Cabrita, Escola Superior de Educação de Viseu / Universidade de Aveiro

Promover práticas mais consentâneas com as recomendações e os desafios actuais é, no caso do ensino da Matemática, uma tarefa complexa e, na maior parte das vezes, onde se tem um sucesso muito limitado. Apesar de se considerar que as representações condicionam as práticas mesmo que, não raras vezes, existam constrangimentos culturais que dificultam uma simbiose (quase) perfeita entre o que se pensa e o que se faz – tal como aconteceu com o caso da Sandra e que foi analisado em Ribeiro e Cabrita (2005) – damos conta, nesta comunicação, de um caso considerado de sucesso – o caso da Rita. Trata-se de uma formanda que, à semelhança da sua colega, colaborou num projecto de investigação e que, em contexto cultural idêntico, evoluiu favoravelmente, não só ao nível das representações, como ao nível das práticas, confirmando a ideia de que o investimento feito ao nível da sua formação pode ter tido algum efeito preventivo quanto à ideia de ‘assujeitamento’ apresentada por Ribeiro (1999).


Ribeiro, M. J. (1999). As novas tecnologias e a formação de professores de matemática (Tese de mestrado). Lisboa: APM.

Ribeiro, A. & Cabrita, I.(2005) (no prelo). Pois é! … Uma coisa é o que eu penso e outra é o que eu faço… – Obstáculos a uma simbiose (perfeita). Comunicação apresentada no V CIBEM que decorreu no Porto de 17 a 22 de Julho.


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