Reacções e interrogações perante o novo modelo de estágio: O que se vai perder na formação inicial do professor de Matemática?

Nélia Amado e Susana Carreira, Universidade do Algarve

Na sequência de contribuições anteriores – nas quais se analisaram dados relativos à utilização das tecnologias durante o estágio pedagógico, quer à luz do mentoring quer em termos da aprendizagem como participação em comunidades de prática – propomo-nos oferecer evidências de aspectos decisivos na inserção dos futuros professores de Matemática na prática profissional.
Alguns dos aspectos identificados surgem em estreita ligação com a actividade de orientação e com o acompanhamento de experiências de estágio pedagógico do Ramo Educacional da Licenciatura em Matemática, ao longo dos últimos anos. Constituem indicadores claros do modo como o estágio pedagógico, de acordo com determinado modelo, pode tornar-se um marco fundamental na formação inicial dos professores. A prevista mudança dos moldes em que vigorará o estágio aponta para uma alteração substancial do conceito de professor estagiário e terá consequências previsíveis na qualidade da formação do professor de Matemática, no tipo de trabalho do núcleo de estágio, bem como na articulação entre o grupo e o núcleo e a própria escola.
O propósito desta comunicação é o de confrontar o paradigma que presidia ao estágio pedagógico com as novas disposições em vigor, tendo em vista desencadear reacções e levantar questões.


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