O Cabri-Géomètre ao serviço da avaliação de aprendizagens

Renata Silva e Isabel Cabrita, EB2/3 Escultor António Fernandes de Sá / DDTE – Universidade de Aveiro

Cada vez mais, as ‘novas’ tecnologias têm-se assumido como potenciais instrumentos de trabalho, constituindo uma fonte de ideias e de inspiração permitindo realizar actividades didácticas de uma amplitude e de uma riqueza inexcedíveis.
Os A(D)GD’s, mais concretamente o Cabri-Géomètre, são utilizados na abordagem dos conteúdos matemáticos, em geral, e geométricos, em particular, pois permitem uma aprendizagem mais dinâmica, assente em experiências, tentativas, descobertas, formulação e testagem de conjecturas, estabelecimento de propriedades, envolvendo-se, o aluno, activamente na construção do seu conhecimento e assumindo, o professor, o papel de facilitador.
Estudos vários têm concluído que aquele A(D)GD tem-se revelado essencial na resolução de problemas que desenvolvam no aluno capacidades de visualização, de manipulação, de exploração, de raciocínio e de discussão, bem como numa aprendizagem centrada no aluno, tornando-o autónomo, crítico e responsável pela mesma. No entanto, apesar de já poder estar, em muitos casos, ao serviço do processo de ensino e aprendizagem, raramente tem sido utilizado como instrumento de trabalho em momentos mais formais de avaliação das competências desenvolvidas.
Neste contexto, pretende-se denunciar o resultado de uma investigação na qual o Cabri se constituiu uma mais valia num teste de avaliação das aprendizagens realizadas por alunos do 9º ano de escolaridade.


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