Às vezes o que parece... É!
Sara Piscarreta e Margarida César,
Escola Secundária Moinho de Maré / FC da Univ. de Lisboa
A igualdade de acesso escolar não é, geralmente, acompanhada por uma igualdade de sucesso (Cortesão, 1998), nomeadamente na disciplina de Matemática. Apesar desta ser reconhecida como muito importante na formação de cidadãos “matematicamente competentes”, participativos e críticos (Abrantes, Serrazina, & Oliveira, 1999), a Matemática apresenta muito insucesso académico e elevada rejeição. Grande parte dos nossos comportamentos são influenciados pelas representações sociais, que funcionam enquanto orientadoras dos comportamentos. Se a representação social é preparação para a acção (Benavente, 1999), também a representação social que os alunos têm da Matemática influenciará os desempenhos nesta disciplina. As representações, dado que são sociais, são complexas, sendo um produto das interacções e da comunicação no interior do grupo social. Os dados que apresentamos dizem respeito a uma investigação que visou compreender qual a representação social da Matemática em alunos do 90 ano de escolaridade de duas escolas da grande Lisboa (n 236). Vamos analisar e aprofundar dois casos de representações sociais da Matemática distintas, uma positiva e outra negativa. Os dados foram recolhidos através de questionários, entrevistas e uma tarefa de inspiração projectiva. Vamos iluminar como podemos saber qual a representação social de um aluno e que, às vezes, o que parece... é! Referências: Abrantes, P., Serrazina, L., & Oliveira, 1. (1999). A Matemática na Educação Básica. Lisboa: Ministério da Educação, Departamento da Educação Básica. Benavente, A. (1999). Escola, Professoras e Processos de Mudança. Lisboa: Livros Horizonte. Cortesão, L. (1998). O arco-íris na sala de aula? Processos de organização de turmas: reflexões criticas. Lisboa: IIE.
(Texto Completo -- Ficheiro Word )
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